Para começar, basta dizer que eles prometem substituir os HDs convencionais.
Os discos rígidos baseados em memória flash, ou SSDs, estão cada vez mais perto do usuário final. A sigla vem de Solid State Drive, ou em português, disco em estado sólido. Ele é feito de memória flash e por isso, não tem partes mecânicas, como as agulhas de leitura móveis.
Na prática, isso significa dizer que você pode deixar o seu notebook cair, mesmo ligado, que seus dados continuarão protegidos.
O SSD foi jogado no deserto, atrás da turbina de um veículo a jato(aquele que quebrou a barreira do som), e mesmo assim funcionou após tanta poeira e calor. O notebook também foi preso a uma moto, que participou de um rally. No final do percurso, tudo funcionando em perfeito estado, mesmo com a lama cobrindo a tela do laptop.
“Impactos que o SSD pode receber de até 1000 vezes a força da gravidade. Ou seja, você pode arremessar seu notebook do chão, cair de um prédio, que o seu dado estará a salvo e íntegro”, explica a gerente de Produto da Intel Brasil, Wanda Linguevis.
E não é só isso. O fato do SSD não possuir partes mecânicas ajuda no desempenho do produto. Em alguns testes de benchmark, o SSD consegue ser até 9 vezes mais rápido que os HDs comuns. “Se a gente for pensar num acesso randômico à informação, a agulha do HD precisa ficar saindo do lugar e achando as trilhas de onde a informação está salva. O SSD não, ele acha isso tudo na própria memória flash, então a velocidade é infinitamente maior”, conta Wanda.
Um bom exemplo: Enquanto uma máquina com SSD chega a uma determinada fase do game Counter-Strike em 3 minutos e 18 segundos, um computador com 2 HDs convencionais em raid demora 4 minutos e 15 segundos! É mais performance para os aficionados por jogos.
Em servidores, o uso de SSDs em raid pode aumentar em até 40 vezes a velocidade. O gasto de energia também é fator fundamental aqui. Eles consomem até 20 vezes menos. Isso é economia para a bateria do seu notebook e também na conta de luz do datacenter.
Mas aí você me diz: os SSDs ainda têm capacidade bastante inferior aos HDs comuns. Bom... essa história já está mudando! Até o fim do ano, a Intel prevê a fabricação de drives com capacidade para até 300 Giga, e este número aumenta cada vez mais com o passar do tempo. Outro detalhe que já faz a diferença é o preço. “Na verdade, o que a gente aconselha é: para qualquer uso em serviço, o que você vai fazer? Você utiliza o SSD para manter a informação crítica do sistema operacional ou qualquer informação da base de dados que precisa ter o acesso rápido e o storage você usa qualquer HD normal. Muitos dos designes que estão saindo, principalmente na linha de servidores, têm o SSD compondo com informação crítica e o storage sendo feito por qualquer tipo de HD. E mesmo assim a performance é muito maior do que uma solução baseada em HD em raid”, diz a gerente.
O que era inatingível há alguns meses já está ao seu alcance. Fique ligado!
Fonte: www.olhardigital.com.br
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