Para quem assistiu à saga Star Wars, de George Lucas, a forma de três pequenos robôs da Estação Espacial Internacional (ISS) deve ser familiar. Eles foram baseados nos aparelhos que Luke Skywalker usava para testar suas habilidades com o sabre-de-luz antes de poder enfrentar Darth Vader e a turma do Império Galáctico.
Mas na ISS, ao invés de usados para testar práticas jedis, os droids são um protótipo para sistemas de encontros automáticos e formação de voo em gravidade zero.
Conhecidos como Satélites Experimentais de Posição Sincronizada, ou Spheres (Synchronized Position, Hold, Engage and Reorient Experimental Satellites) estão na Estação desde 2006 e, de lá para cá, os atronautas já conduziram mais de 20 experimentos com eles.
O projeto é uma iniciativa do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, mas foi recentemente transferido para o controle da Nasa.
Cada Sphere contém seu próprio sistema de armazenamento de energia, propulsão, computação e navegação. Eles testam tecnologias que podem levar a avanços na tecnologia envolvida em acoplagens automáticas, serviços de satélites, montagem de naves espaciais e reparos de emergência.
Embora possam ser testadas em simulações na Terra, a ISS é o único lugar em que esssas tecnologias passam por condições de microgravidade especificas.
Até agora, os testes de algoritmos de trajetórias complexas, para evitar que as Spheres se choquem com objetos, foram feitos dentro da ISS. Mas a Nasa já planeja enviá-las para o espaço. Que a força esteja com elas.
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